No Brasil tudo acaba em pizza...

Pois bem, é uma necessidade minha, de Flávia Almeida Assis, escrever quando eu to triste, desesperada ou feliz mesmo, e acaba saindo muitas coisas legais modéstia parte, (não sei como não consigo escrever minha monografia deve ser porque quando eu escrevo eu não estou triste, desesperada ou muito menos feliz).
Sem enrrolação, vai ai o que eu to afim de escrever, ou colocar p/ fora mesmo. Estou querendo contar sobre a partida da taty, ixiii foi um bafo, não tenho estrutura p/ isso não.
Antes de todo esse ritual torturador de despedida teve muita coisa engraçada, na casa de Dona Nancy estava muito legal, todos muito calmos e ainda podemos contar com a presença da descontrolada da noelly, do Thiago e do Gustavo muito fofo e amigos eles. O caminho de confins foi meio tenso, “vai no carro de quem?”, “quem vai em que carro?”, “cadê passaporte?”, “cadê juarez?”, “taty não despediu de mim”, “tchau taty” Já no aeroporto eu estava tão nervosa que desgramei a beber cerveja e nem assim eu consegui ficar alegre, minha perna tava bamba e eu me descabelava facilmente, de fato, muito louca!!! O Farley como sempre fez de forte, mais era a cara da saudade e concerteza a pessoa que estava mais aflita embora não demonstrasse, a Larissa já era a cara do desespero, a Maira chorava muito, a Marta estava estressada... ‘ taty para de beber que o álcool potencializa”, a Margareth emocionada, feliz, e com um bom humor fora do normal, o Juca Bala estava orgulhoso, feliz mais achei ele muito tenso, Diltom, Jeh, Ana Paula e Nathan foram o ponto de equilíbrio e a family Cordeiro estava lá p/ fazer o que justamente eu não conseguia fazer, APOIAR TATY ASLOCKA. O capitão AA( american airlines) um negão gostoso foi tirar foto com taty e disse assim EVERYBODY e todos foram tirar fotos, ai a jeh disse: “bye bye gostoso”, ele olhou p/ trás sorriu e disse “obrigado” ou seja ele entendia português, a cara da baixaria isso... hahahhahahha
Partindo do ponto da minha despedida, foi o esperado escândalo, aquela cena de novela típica de Flavinha, que só eu faço como ninguém, mais foi verdadeiro, Taty só dizia: “não chora, não chora” e ela mesmo era o choro em pessoa, normal!!! Quanto à despedida de outras pessoas, eu sei que o Farley que dizia que não ia chorar, acabou chorando e o restante eu não vi ou não lembro, não conseguimos cantar a musica que queríamos ( so queria dizer p/ vc que te amo e não vejo saída...) enfim o ultimo abraço, taty entrou p/ sala estranha, o berimbau do Evan voltou p/ o lugar de origem, e a moça esquisita da sala de embarque fechou a porta na nossa cara p/ gente não pode ver a nossa asmi e eu fiquei dando tchau p/ algum lugar quem eu não sei.
Ai fomos p/ terraço esperar o avião sair, eu não podia ir embora sem ver a taty tirar os pés de solo brasileiro ( terra boa da melhor qualidade), no momento em que eu subia a escada eu chorava muito e no meio do meu choro eu disse “e o breno nem veio trazer o sapato dela” todo mundo riu é claro...neste momento eram 20:40 hrs e íamos ter que esperar muito tempo, mais valia a pena, com o tempo eu fui parando de chorar, e um me consolava dali, o outro daqui. Daí o povo começou a ir embora e sobrou de um lado Juarez, Renata e Arthur e do outro Margareth, Eu, Jeh, Diltom, Marta, Patrícia, e o Farley sendo intermediaria entre os dois grupos.
Como a espera era longa foram consumidas mais cervejas, e a tristeza deu lugar a saudade e muitas coisas engraçadas foram faladas, ficamos atentos a aquele avião enorme e feio parada ali na nossa frente, e constantemente o Diltom chegava tentando me alegrar.... “Flavinha, olha a taty ali na quarta janelinha te dando tchau” e eu caia e dizia “serio, cadê??” ainda atentos ao avião vimos que na cauda dele tinha as seguintes letras AA chegamos a conclusão que essa não deveria ser AA de american airlines, não combinaria com taty então decidimos que AA seria alcoólicos anônimos ou alcoólicos assumidos ou ainda ASLOCKA IN ATLANTA, isso sim é a cara de Tatiane. Maragreth, Diltom e farley lembrarm então bureal do brasil akela empresa de adesivação dos correios e imaginaram eles tirando adesivos AA da cauda o avião, mais um vez os comentários muito engraçados do Diltom, por um momento paramos e pensamos, como será que a taty ta agora?? Eu pensei nela sozinha e comecei a chorar denovo... então vimos a cabine do piloto e podemos ver o comandante delicius e mais uma vez soltaram aquelas piadinhas do tipo “venha p/ minha cabine” “imagina o p... desse cara” ( tudo isso com um sotaque americano.... hahahaha), Enfim chegou o momento, o avião começou a andar deu ré, foi p/ frente foi p/ lado e mais uma vez o diltom disse “ flavinha olha a taty na oitava janelinha te dando tchau” e eu mais uma vez eu cai e disse “oh gente, e serio, cadê?” e mais uma vez eu chorei e dei tchau p/ um lugar quem nem eu mesmo sei, mais o tchau era p/ taty onde ela estivesse e mesmo ela não vendo, o tchau era com o coração... Então o avião foi laaaaaaaaaaa p/ fim da pista e por lá ficou muito tempo, o terraço era todo de vidro mais existia uma gretinha aberta, fui p/ lá, o vento batia no meu rosto e assim pude ficar perto de Deus essa força maior que não me abandona nunca, então já que estava tão próxima dele, pedi a ele que abençoasse muito a viagem de minha amiga querida e que ele trouxesse ela de volta e bem rápido. Enfim aquele monstro cinza começou a pegar velocidade e... FOI... mais uma vez eu chorei e deu tchau p/ um lugar que eu nem sabia, mais desta vez todos me acompanharam no tchau p/ lugar nenhum e também no choro, e o silencio onde outrora não existia tomou conta daquele imenso salão, um enorme barulho foi escutado... era Juca Bala deu 3 tapas no vidro bem na hora da decolagem, a principio achei que era de desespero por ver a filha indo p/ tão longe mais depois percebi que era de felicidade e alivio por um sonho realizado, um sonho dele, UM SONHO DE TATY. Descemos a escada e eu disse “vou fechar os olhos e quando abrir estarei aqui denovo p/ receber minha amiga” fechei os olhos e abri isso não aconteceu, podia ser assim, mais a vida não é uma novela e muito menos um conto de fadas, se fosse conto de fadas certamente o Breno iria levar o sapato dela que ela esqueceu no carro dele e a historia da cinderela talvez se repetisse. Nos despedimos de Juca e família e seguimos viagem no caminho do desconhecido, nesse trajeto margareth me contou de como conheceu juarez e tudo mais, achei fofo... Daí a fome já batia, eu queria mais cerveja, afinal o bonde não para e eu não tenho estrutura p/ ficar sem beber, ai o nosso grupo foi p/ pizzaria mangabeiras (aquela da musiquinha, telepizza mangabeiras 32811777 telepizza mangabeiras bem pertinho de vc...), ao sentar na mesa tinha uma parte dobrada do jornal AKI, aquela parte da cruzadinha juntamente com o horóscopo, peguei e li meu horóscopo e não é que combinava mesmo, dizia mais ou menos assim “a caminhada por mais dura que seja leva a um aprendizado, seja paciente porque no fim vai dar tudo certo” e mais uma vez vi que Deus estava do meu lado, e vi que aquele jornal não estava ali por acaso, era a mensagem de Deus p/ mim. Então Diltom e Jeh começaram a fazer a cruzadinha, mais estava um tédio, a pizza chegou era a moda, frango com catupiry e palmito p/ margareth e se a taty estivesse certamente não estaria feliz de comer pizza porque o negócio dela é carne, mais o momento pedia pizza. Tomei minha cerveja, comi, conversei e fomos p/ casa, passamos no posto e senti uma coisa muito estranha... estávamos em dois carro, como não vi taty no carro onde eu estava voltei meus olhos p/ o outro carro, procurei e ela não estava, e mais um vez lagrimas rolaram dos meu olhos, fui p/ casa, foi estranho, senti saudades e cheirei a blusa que ela deixou com o perfume dela a jéssica me chamou de sapatão, falou que eu tava igualzinho a L... Eu não sou sapatão não, eu gosto e de p... sou somente uma amiga saudosa, agora fecho os olhos p/ não ver passar o tempo e embora o mundo não seja um conto de fadas, ainda assim eu prefiro viver em um mundo encantada, eu não tenho estrutura p/ viver diferente disso, fica a dica!!!